o amor se lembra de mim
no tato. ele fecha os olhos
para ver a euforia do fim e
do começo do dia em que
bate à porta da textura de
toda a minha companhia.
no tato. ele fecha os olhos
para ver a euforia do fim e
do começo do dia em que
bate à porta da textura de
toda a minha companhia.
o amor se lembra de mim
no prato. perde-se, em agonia
de come-doce, e se arrepende
da festa feita de ambrosia.
no prato. perde-se, em agonia
de come-doce, e se arrepende
da festa feita de ambrosia.
o amor se lembra de mim
no trato. ele diz bons-dias
depois de noites cheias
de madrugadas de afasia.
no trato. ele diz bons-dias
depois de noites cheias
de madrugadas de afasia.
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