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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

¡No lo necesito!

De camino a Barcelona | Foto: Aglacy Mary

Me dijo palabras duras
Como si fueran mis favoritas
Y amaneció a mi lado
como si nunca se hubiera ido

Escuché el sonido de su boca
Como si recibe un pasaporte...
Nunca volvería a estar
(yo sabía) 
Tan cerca de mi libertad

domingo, 26 de agosto de 2012

Los recuerdos

Foto (antes de cartoonizada): Aglacy Mary
As três rosas mercadoras

Si no dejo en su memoria
Mi palabra e mi canción
Dejo los perfumes sutiles
De mis auroras en su corazón 

sábado, 25 de agosto de 2012

Oração da mais íntima propriedade

Noite de fado em Lisboa

Que não me falte a solidão.

Que eu entenda
Que minha mãe é minha mãe,
Meu amigo é meu amigo,
Meu amante é meu amante.

Que uns e outros me dão presença,
Compartilham bens,
Mas uns são uns,
Outros são outros,
E eu sou quem tem que saber de mim.
Sou a dona do percurso,
Autora dos recomeços 
E de todo meio depois dos fins.

Que não me falte a solidão.

Que eu não me esconda daqui de dentro,
Que não lhe imponha que me ampare,
Que eu só use parapeitos
Para demorar meus olhos sobre paisagens.

Que não me falte a solidão.

Que ela me tome em dias quentes,
Que me acometa em noites altas,
Que me dê sentido e direção,
Que me ensine o que me basta.

Venha também De brincadeira.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Em bom português

E por debaixo delas, a falta.
Céu de Lisboa | Foto: Aglacy Mary

Saudade...
essa falta
do que faz de conta
que foi.
Talvez você goste de ler Medida.