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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Microcontos - 5

Amigo Badru, posando pacientemente para mim


Toalha quadriculada, cesta repleta de gostosuras, boa companhia. O piquenique foi quase perfeito. Faltaram as formigas.

Arrumava os filhos, todo mês, para o grande evento: a visita do vendedor de livros. Agora eles são autores publicados na internet.

E eles viveram felizes para sempre que tinham dois aparelhos de televisão.

Antes de as pessoas chegarem ao velório,  finalmente teve coragem. Enviou mensagem mediúnica dizendo ao marido que detestava receber flores.

Não esqueço aquele porre. A formiga sugou a gota do Porto sobre a mesa e saiu tonta, de carona num pedaço de queijo que o rato levava.

Tinha muito crédito na praça. Subia de joelhos a longa escadaria toda semana, antecipando o pagamento das promessas que um dia faria.

Sonhava tão alto que ao acordar tinha dificuldade de levar do chão seu corpo dolorido de volta à cama.

Queria muito entrar para a história. Fez de tudo, mas no fim só conseguiu entrar por uma porta e sair pela outra.

A insônia dele regulava o trânsito noturno da vizinha de cima.

O morador do 302 era de tão poucas palavras que o seu papagaio precisou de tratamento fonoaudiológico.

Você pode gostar de ler Microcontos 1, Microcontos 2, Microcontos 3 e Microcontos 4  ou 30        

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