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sábado, 4 de setembro de 2010

Poema suado


Mãos de uma antiga e conhecida professora
Lavei um verso no tanque de Zefa
Estendi duas rimas no varal de Nita
A ferro estrofes passam pelas mãos de Dona Francina

Do borralho que faz o suor das gentes
Nasce a minha voz posta em papel
Um poema com alma
Modelado na palma da mão que trabalha

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