Toda vez que passo por esta Lua, ela faz pose e me aponta nova possibilidade |
Agora ou em qualquer engenho,
receita de fazer tempo encurtecer,
ou se esparramar pelo chão das memórias
está no feitio que o vivente dá a sua lida.
Todo dia recorrente, parecida,
torna o cérebro adivinho
de cada paisagem pintada
sem traço, sem fato novidadeiro,
conhecedor das pedras do caminho.
Sem evento que instigue...
vivendo dias iguais,
pilota a vida no automático,
e a gente, pasmacenta,
vê, cada vez mais cedo, passarem as luas,
baterem à porta os Natais.
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