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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Off/On

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Detalhe do interior da Igreja de São Francisco na Praça São Francisco, Patrimônio Mundial
São Cristóvão - Sergipe - Brasil
Foto: Aglacy Mary 
Os ventos que correm quando paramos no mesmo lugar
correm também quando corremos nós.

Ou não seriam os mesmos?
Mudam os ventos ou mudamos nós quando corremos?

Eles me dizem dos tempos de pressa e calma que se digladiam:
emudecem ou poesiam,
ou, ainda, nos silêncios melodiam.

A crueza da palavra é mesmo, às vezes, o que salva,
mas o cuspe bem pode ser boa janela
por onde escapa e se alardeia o fundamental.

Quem disse, porém, que me interessa
atingir quem está a quilômetros, ignorante
do umbigo original?

Você pode querer saber sobre "A primeira vez".

Um comentário:

  1. Aglacy, Que prazer ler esse poema. Nele, para mim, se revela um instante em que todos emudecem e só o poeta poesia.
    Abraço em você e nessa linda cidade de Aracaju que tive o prazer de estar por alguns anos.

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