E não me venha com amanhã-eu-volto.
Não quero mais
sua herança de alguidar,
seu sorriso desamparado
e esta vigília faminta.
Não quero mais
sua herança de alguidar,
seu sorriso desamparado
e esta vigília faminta.
Estou certa, minha visão é nítida.
Não quero mais
a ludicidade de suas mãos,
seu pousar sorrateiro
no muro de minhas certezas.
Não quero.
Seus desejos de meu sono manso,
a falta da luz de seus olhos
nas noites nervosas de meus três dias tortos.
Seus desejos de meu sono manso,
a falta da luz de seus olhos
nas noites nervosas de meus três dias tortos.
Não tenho dúvida.
Não quero.
Não quero.
E não me venha com pretexto
de casaco morno esquecido na varanda fria
ou imprescindível travesseiro de penas
de não sei que ave.
de casaco morno esquecido na varanda fria
ou imprescindível travesseiro de penas
de não sei que ave.
Não quero mais que me queira
assim.
Então rompa a trava da porta.
Não quero.
Não volte.
Ou fique até depois de amanhã.
assim.
Então rompa a trava da porta.
Não quero.
Não volte.
Ou fique até depois de amanhã.
Outra ideia é ler Nordestinidade - pra não dizer que não falei.
Chega, Bárbara! Hehe...
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