Foto: Minha mesmo |
O que sabia era que aquele seria um
almoço comum na companhia de uma amiga. Evento provavelmente não muito
sossegado, pois o restaurante ficava em um shopping, e o horário... bem, era
horário de almoço em shopping.
Fui até o balcão do restaurante, fazer
os pedidos, enquanto minha amiga ficara guardando nosso lugar à mesa escolhida.
Fiz o pagamento. Enquanto esperava o troco, pausei meu olhar no lado direito,
observando o movimento comum de pessoas discutindo gostos, escolhendo pratos,
comendo. Tudo tão normal e tão tenso... Lembrei-me de que não gosto daquela
vitrine, de que não gosto de me ver nela. Virei a cabeça para o outro lado, mas
logo voltei a olhar para a frente, para a moça do caixa, que enganchara seu
serviço na gaveta que antes abria automaticamente. Algo, porém, fez com que eu quisesse
retomar a visão do que havia à minha esquerda. Não sabia ao certo... voltei-me discretamente,
por um segundo apenas, e percebi alguém que me olhava. Ele estava ali, a uns 2
metros apenas. De pé, uma mão no bolso, que eu me lembre. Um charme. Não me
lembrava de que já o tivesse visto antes. Sabe quando você não quer entregar-se à curiosidade, mas sabe que não vai resistir? Reconheci o desejo de retribuir o
olhar para não me arrepender depois. Queria também identificar detalhes que
faziam com que aquela figura me parecesse tão atraente em um simples olhar de
clareza duvidosa. Estava disposta a olhar mais demoradamente e confesso uma
arritmia temporária. Olhei. E vi. Não restou dúvida. Ele mantinha os olhos fixos em mim, na intenção de dizer algo. Era um Jack Bauer de papelão, tamanho
natural, ao lado de um carro cuja marca sei lá qual era.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk adorei.
ResponderExcluirJá descobri o que ler quando precisar rir... rsrs...
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