eu me
confesso.
gosto deste manto
escuro
que me cobre o corpo
desde em volta dos olhos
até onde o chão quase
me toca.
eu me confesso.
assenta-me bem
a longa veste
de noite sem lua
sob coroa de crespos
que exibe da nobreza
o título.
eu me confesso.
guardo em mim,
de Da Vinci,
Newton e Goethe,
toda a paleta.
confesso. sou tudo.
sou preta.
gosto deste manto
escuro
que me cobre o corpo
desde em volta dos olhos
até onde o chão quase
me toca.
eu me confesso.
assenta-me bem
a longa veste
de noite sem lua
sob coroa de crespos
que exibe da nobreza
o título.
eu me confesso.
guardo em mim,
de Da Vinci,
Newton e Goethe,
toda a paleta.
confesso. sou tudo.
sou preta.
Lindo, fino, negro. Aglacy, você é um mundo infinito. Amei o poema. Beijos Dior
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